Diferencial Rohden – entenda mais sobre a NBR 14698 para vidros temperados

Contar com fornecedores certificados e que atendam as recomendações das normas, contribui para que você tenha acesso a materiais com procedência e consiga fabricar produtos de qualidade ao mercado.

Nesse sentido, hoje queremos falar sobre os pontos que envolvem a NBR 14698:2001, que especifica os requisitos gerais, métodos de ensaio e cuidados necessários para garantir a segurança, durabilidade e qualidade do vidro plano temperado.

Continue a leitura e saiba mais sobre esta norma na qual temos a certificação!

NBR 14698 e o vidro temperado

Antes de nos aprofundarmos nesta norma, acreditamos ser relevante falar um pouco sobre o processo de fabricação e o que é o vidro temperado.

Ele é obtido quando se submete o vidro comum a um processo térmico gradativo dentro de um forno de têmpera até atingir a temperatura de 700°C. Após isso, é realizado um brusco resfriamento.

Ao acontecerem essas tensões internas no vidro, ele adquire até cinco vezes mais resistência mecânica do que um vidro comum. E ainda, resistência a impactos e variações de temperatura. Ele também é considerado vidro de segurança, pois quando quebrado, seus pedaços são fragmentados em partes pouco cortantes.

Um diferencial deste tipo de vidro é que ele é o único que pode ser utilizado sem caixilhos (instalações autoportantes) – necessita apenas de ferragens para seu uso e fixação.

NBR 14698:2001

Como já explicamos acima, esta Norma fala a respeito das especificações do vidro plano temperado. Suas aplicações podem ser na construção civil, na indústria moveleira e nos eletrodomésticos da linha branca. Ela ainda fornece, de acordo com informações do site da ABRAVIDRO, a metodologia de classificação deste produto como vidro de segurança.

Conforme informações divulgadas no site da Revista Vidro Impresso, iremos pontuar algumas questões relevantes da NBR 14698. Não iremos falar detalhadamente, mas queremos apresentar alguns requisitos relacionados a defeitos, empenamento e furos, dentre outros pontos importantes.

Defeitos

São considerados defeitos lineares arranhões, riscos e fios de cabelo (riscos circulares que resultam de técnicas de polimento do vidro). Defeitos pontuais podem ser nódoas, sujeira, infundidos, inclusões gasosas e partículas de estanho. Bolhas de ar presentes na massa do vidro também podem causar defeitos durante a fabricação.

No conteúdo da matéria ainda é mencionado que somente ocorre acúmulo de defeitos quando quatro ou mais defeitos estiverem a uma distância menor do que 200mm entre si e somente são considerados os defeitos maiores e iguais que 30mm. 

Defeitos também podem surgir através do uso de pinças para suspender o vidro durante o processo de têmpera. Existem fornos verticais e horizontais que são utilizados para realizar este processo. Contudo, os horizontais são os mais indicados justamente porque não se faz necessário o uso da pinça para manusear o vidro durante esta etapa.

Empenamento

Devido ao processo pelo qual o vidro temperado passa, não é possível obtê-lo tão plano quanto um vidro comum. Então, levando alguns aspectos em consideração como espessura e dimensões, pode acontecer uma distorção no vidro, conhecido como empenamento.

Conforme informações do site Revista Vidro Impresso, quanto a forma de identificar o empenamento do vidro temperado, é pontuado que a chapa de vidro temperado deve ser colocada em uma posição vertical e suportada em seu lado mais longo por meio de dois blocos de apoio.

A deformação deve ser medida ao longo das bordas do vidro e ao longo das diagonais, como sendo a distância máxima entre uma régua reta de metal, ou um arame esticado, e a superfície côncava do vidro.

O valor do empenamento é então expresso como sendo a deformação, em milímetros, dividida pela medida do comprimento da borda do vidro, ou diagonal, em milímetros, conforme apropriado. A medição deve ser executada na temperatura ambiente.

Furos e cortes no vidro temperado

A partir do momento que o vidro passa pelo processo de têmpera não pode ser cortado, furado, serrado ou perfurado e ainda, não pode ter a borda trabalhada. Se uma dessas ações serem necessárias, elas devem ser feitas antes das chapas de vidro passarem pelo tratamento.

Por isso, é fundamental que ao realizar um orçamento de vidros temperados, você passe ao fabricante todas as especificações necessárias quanto a instalação e uso das chapas. Quanto mais detalhada for essa descrição, mais assertiva será a fabricação dos materiais conforme suas necessidades.

NBR 14698: em quais requisitos o vidro precisa ser aprovado?

Espessura (tolerância de 0,2mm a 1,0mm conforme espessura do vidro)

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Tamanho (variação aceitável de 1mm a 2mm dependendo a instalação)

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Empenamento total (permitido de 0.003mm) e Empenamento localizado (0.5mm)

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Defeito (é analisado a uma distância de 2m do vidro)

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Resistência Mecânica (não pode quebrar com um choque mecânico)

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Temperatura (submetido a um choque térmico, permanece em uma estufa a 250°C e por fim recebe um jato de água fria)

Fragmentação (vidros de 4 a 12mm = 40 fragmentos; vidros de 15 a 19mm = 30 fragmentos). Máximo de 100 fragmentos

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Quanto a classificação de vidro de segurança temperado, existe um anexo normativo que menciona todas as questões pertinentes.

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E então?

Você viu que falamos sobre o que é o vidro temperado e também alguns pontos importantes que precisam ser testados e avaliados para se adquirir a certificação da NBR 14698:2001.

Não nos prologamos quanto a todos os pontos que a Norma abrange, pois, seria muito conteúdo. Entretanto, já foi possível notar que ela é completa, concorda?

Nosso intuito era que você entendesse mais sobre esta Norma e também obtivesse maior conhecimento a respeito de tudo que ela compreende. Ao contar com um fabricante de vidros temperados planos certificado, você estará seguro quanto a qualidade deste material na fabricação dos seus produtos!

Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Entre em contato conosco! Se desejar clique abaixo e solicite um orçamento de vidros temperados ao seu negócio!

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